Tomás de Aquino
(aprox. 1225-1274)
Teólogo Italiano
Influências
- Aluno de:
- Influenciado por: Aristóteles, Alberto Magno
- Alunos:
- Influenciou:
- Período Histórico: Fundamentos Históricos
Educação
- Universidade de Nápoles, Artes Liberais
- Universidade de Paris, Casa Dominicana de Estudos
- Colônia, teologia, orientando de Alberto, o Grande (Alberto Magno)-1248
Carreira
- 1252-1259 – professor na Universidade de Paris
- 1259-1268 – professor em variados locais da Itália
- 1268-1272 – Universidade de Paris
- 1272-1273 – Universidade de Nápoles
Ideias e Contribuições
Tomás de Aquino viveu em meio à crise doutrinal cristã do século XIII, causada pela redescoberta da ciência, cultura e pensamento gregos. Ele baseou muitas de suas idéias nas de Aristóteles, reformulando-as para encaixá-las em sua estrutura teológica cristã. Por exemplo, ele adicionou os sentidos interiores (poder de pensamento, imaginação e memória) aos cinco sentidos de Aristóteles. Aquino acreditava que o intelecto faz a experiência compreensível pela extração de traços gerais, não sensoriais.
Tomás de Aquino entendia que o processo de obtenção de conhecimento não era como o processo de derramar água em um vaso. Um aluno não é simplesmente o receptor de coisas boas do exterior, mas, sim, um agente vivo. Nenhum professor no mundo pode fazer bem a ele a não ser que adotem métodos que estimulem a atividade de sua mente. Ninguém pode conhecer pelo outro, cada um deve conhecer por si mesmo. Os professores só pretendem excitar as energias latentes de nossas mentes e ajudar-nos a conhecer. Em seu livro “Dicas para Professores” (Hints to Teachers), ele adverte contra sobrecarregar a mente do principiante com uma série de perguntas “inúteis”. Em vez disso, o professor deveria dar ao estudante um conhecimento claro sobre as perguntas, mantendo em mente a capacidade do aluno; estabelecê-las sobre alguns argumentos bons e fortes, se provas forem necessárias e, em seguida, passar para algo mais particular, sem consumir um tempo valioso lidando com argumentos preciosistas, incompreensíveis mesmo para os mais sábios, cujos estudos há
pouco lucro e muito aborrecimento.
Aquino defendia a visão hilemórfica (ideia metafísica a qual diz que todos os corpos naturais são formados tanto pela matéria prima, quanto pela forma substancial) de unidade do corpo e alma. Ele acreditava que a alma racional do homem era imortal e propôs “a inclusão da história da natureza na história do espírito e, ao mesmo tempo, notou a importância da história do espírito para a história da natureza. O homem está situado ontologicamente (i.e., pela sua experiência) na junção de dois universos, ‘como um horizonte do corpóreo e do espiritual’. No homem, não há somente uma distinção entre espírito e natureza, mas há também uma homogeneidade intrínseca dos dois... [O] corpo é a matéria e a alma é a forma do homem” (Britannica Online).
Embora suas ideias fossem controversas por muitos séculos, seus pensamentos tornaram-se a filosofia oficial da igreja Católica Romana em 1897. A psicologia Tomista ainda é ensinada nas escolas Católicas atuais.
Publicações Selecionadas
- Summa de Homine, parte de Summa Theologica – Suma Teológica (1266-1273)
- On Being and Essence – O Ente e a Essência
- On Truth – Sobre a Verdade
Referências
Britannica Online. (1994-1997). Thomas Aquinas and Thomism: Life and works. Obtida 1997 de http://www.britannica.com
Zuzne, L. (Ed.) (1957). Names in the history of psychology. New York: John Wiley & Sons.
Tradução: Ingredy Ribeiro Buss
Supervisão e revisão técnica: Patrícia Silva Lúcio
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Last Modified:
29 April 2018