A human brain being measured  with a measuring tape. Human Intelligence

Human Intelligence: Historical influences, current controversies, teaching resources.


 
 
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Aristóteles

(384-323 A.C.)
Filósofo Grego


Influências

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  • Influenciou:
  • Período Histórico: Fundamentos Históricos

Educação

  • Provavelmente estudou na Academia de Platão e foi aluno de Platão

Carreira

  • 347-344 A.C., professor, escritor, colecionador científico em Assos (Ásia Menor)
  • 344-342 A.C., o mesmo em Mitilene (Lesbos)
  • 342-336 A.C., professor de Alexandre, o Grande, em Pella (Macedônia)
  • 335-323 A.C., em Atenas, estabeleceu sua escola, o Liceu; completou a maioria dos seus escritos psicológicos.

Ideias e Contribuições

Aristóteles é frequentemente considerado o pai da psicologia e seu livro, De Anima (Da Alma), o primeiro livro na psicologia. Ele se preocupou com a conexão entre os processos psicológicos e os fenômenos fisiológicos subjacentes. Muitos acreditam que ele contribuiu mais para a fase pré-científica da psicologia do que qualquer outra pessoa, tanto qualitativamente quanto quantitativamente. Embora Aristóteles tenha frequentado a Academia de Platão, ele se convenceu da necessidade de observações empíricas e criticou muitas das filosofias de Platão. Platão e Aristóteles “representam uma divergência básica na forma em que o homem e o mundo podem ser vistos, um paralelo moderno, sendo a diferença entre a psicologia clínica e experimental” (Zusne, p. 8).
Aristóteles postulou que o corpo e a alma existem como facetas de um mesmo ser, com a mente sendo simplesmente uma das funções do corpo. Ele sugere que o intelecto consiste em duas partes: algo semelhante à matéria (intelecto passivo) e algo semelhante à forma (intelecto ativo). Aristóteles diz que o intelecto “é separável, impassível, puro, desde que esteja em sua atividade natural essencial (...). Quando o intelecto é libertado de suas condições atuais, ele aparece como é e nada mais. Ele sozinho é imortal e eterno... e sem ele nada pensa” (Britannica Online, “Physiological Psychocology” – Psicologia Filosófica).

Aristóteles descreveu a psique como uma essência capaz de receber conhecimento. O conhecimento é obtido através da capacidade de inteligência da psique, embora os cinco sentidos também sejam necessários para se obter conhecimento. “Como Aristóteles descreve o processo, o sentido adquire ‘a forma de objetos concretos sem a matéria, como a cera recebe a impressão de um anel de sinete sem o metal ou o ouro’” (Britannica Online, “Physiological Psycholohy” – Psicologia Filosófica). A sensibilidade é estimulada por fenômenos ambientais e a memória é a persistência das impressões sensoriais. Ele defendeu que as atividades mentais eram primeiramente biológicas, e que a psique era a “forma” do intelecto. Aristóteles insistiu que o corpo e a psique formam uma unidade. Essa ideia é conhecida como hilemorfismo.
Aristóteles acreditava que o pensamento dependia do uso de imagens. Enquanto alguns animais podem imaginar, somente o homem pensa. O conhecimento (nous) difere-se do pensamento no sentido de que é um processo ativo, criativo, que leva ao reconhecimento da universalidade. Isso é parecido com a intuição, ela não causa movimento e é independente de outras funções da psique (Zusne, pp. 8-9).

Tomás de Aquino baseou muito de suas ideias nas de Aristóteles, interpretando-as metafisicamente para encaixá-las em sua estrutura teológica cristã. A psicologia Tomista ainda é ensinada em colégios Católicos nos dias de hoje.

Publicações (em grande parte feita em forma de anotações por seus estudantes)

  • Organum (Tratados de Lógica)
  • Physics (Física); Metaphysics (Metafísica); Ploitics (Política); De Poetica (Poética) e Rhetoric (Retórica)
  • Nicomachean Ethics (Ética a Nicómaco) e Eudemian Ethics (Ética a Eudemo)
  • De Anima (Da Alma), Parva Naturalia (inclui “On the Senses and the Sensible” – “Da Sensação e dos Sensíveis”; “On Memory and Reminiscence” – “Da Memória e da Reminiscência”; “On Sleep and Sleeplessness” – “Do Sono e da Vigília” e “On Dreams” – “Dos Sonhos”) 
  • On Youth and Old Age” – “Da juventude e da Velhice”; “On Life and Death” – “Da Vida  e da Morte”

Referências

Britannica Online. (1994-1997). The history of epistemology: Ancient philosophy. Recuperado em 1997 de http://www.britannica.com
Zuzne, L. (Ed.) (1957). Names in the history of psychology. New York: John Wiley & Sons.
A imagem é cortesia da Biblioteca Nacional de Medicina(The National Library of Medicine).

Tradução: Gustavo Seiji Shigaki

Supervisão e revisão técnica: Patrícia Silva Lúcio


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Last Modified: 29 April 2018