A human brain being measured  with a measuring tape. Human Intelligence

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Jean Etienne Esquirol

(3 de Fevereiro de 1772 – 13 de Dezembro de 1840)


Psiquiatra Francês
Influências

  • Aluno de:
  • Influenciado por:
  • Alunos:
  • Influenciou:
  • Período Histórico: Fundamentos Históricos

Educação

  • Doutor em Medicina, La Salpêtriére, Paris 

Carreira

  • 1811, Médico na La Salpêtriére
  • 1823, Inspetor Chefe, Universidade de Paris
  • 1826, Médico Chefe, Hospício em Charenton, França

Ideias e Contribuições

Antes do início do século XIX, não existia diferença entre deficiência mental e insanidade. Jean Etienne Esquirol realizou a primeira tentativa de delinear essa diferença. Ele afirmou:
“Idiotia não é uma doença, mas uma condição na qual as habilidades intelectuais nunca são manifestadas, ou nunca foram desenvolvidas o suficiente para capacitar o idiota em adquirir a mesma quantidade de conhecimento que as pessoas da sua idade, criadas em circunstâncias similares, são capazes de adquirir” (p.26).
Esquirol não apenas tentou determinar a diferenciação entre retardo mental e insanidade, mas também antecipou uma grande quantidade de futuros desenvolvimentos no estudo de retardo mental. Ele defendia a ideia de que o retardo não era um fenômeno do tipo tudo ou nada, mas que ele existiria em um continuum da normalidade à idiotia. Além disso, no esforço em classificar indivíduos com retardo mental, ele usou a capacidade linguística como critério ao invés de sensações ou fisionomia. Infelizmente, Esquirol não achava que aqueles indivíduos com retardo mental poderiam se beneficiar de treinamento.

Esquirol contribuiu para a psicologia através de seu trabalho com internos em manicômios. Ao dar palestras sobre o tratamento dos loucos, Esquirol foi capaz de obter uma comissão francesa para investigar o tratamento desumano das pessoas internadas. Em 1838, ele escreveu Des maladies mentales (Das doenças mentais), o primeiro livro a defender uma visão objetiva e racional sobre os transtornos mentais (Zusne).
Esquirol diferenciou alucinações e ilusões, enfatizou o ambiente e a idade como fatores precipitantes dos transtornos mentais, bem como o papel das emoções em tais transtornos. Ele continuou a desenvolver a classificação estatística de Pinel dos internados, baseada na idade, transtorno e outras características. Mais tarde, esta se tornou a prática estabelecida para manter amplos registros de pacientes como uma abordagem para a compreensão da origem dos transtornos mentais.
Publicações

Des Maladies Mentales
 (1838) – Das doenças mentais, um tratado sobre a insanidade
Incluído acima: um Ensaio sobre a Histeria, sendo uma análise de suas formas irregulares e agravadas.

Referências: 29

Tradução: Filipe Felix Ermel

Supervisão e revisão técnica: Patrícia Silva Lúcio


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Last Modified: 29 April 2018